domingo, 27 de abril de 2014

R.I.P.

Há pessoas que são assim... Grandes... E o são na sua enorme simplicidade e de uma forma grandiosamente natural... E esse ser grande, que nos comove, ficará sempre espelhado na grandeza da sua obra, que perdurará na infinidade do tempo!
Rest in peace... Grande Vasco Graça Moura!


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Just drive, just drive in, just drive ahead....

Just drive, just drive in, just drive ahead....


Não sei vocês, mas por vezes a minha vida parece passada num contra-relógio, dominado pelos inúmeros e intermináveis prazos, e por aquela sensação de falta de tempo para tudo, inclusive cumprir os ditos prazos! 
São dias de fervilhar de adrenalina no sangue, que me mantém sempre acordada, mesmo que não tenha tempo de recarregar a dose diária de cafeína! E tanta adrenalina vicia, e por mais que eu às vezes  refile da vida, a verdade nua, pura e crua, é que não seria feliz a viver de qualquer outra maneira!
Parar para um "dolce far niente", sim é bom, é refrescante, mas é apenas um abrandar, sempre com o necessário caderno ao lado para apontar novos projectos sonhados!
Viver assim, é bom, correr assim é bom... Porque simplesmente com o tempo passamos apenas a valorizar o essencial, porque simplesmente não temos tempo para o acessório, para o disse que disse, para o banal, para o mesquinho!
Por isso... Just drive, just drive in, just drive ahead... Just move on... Sem parar, apenas abrandando para ver o belo e o essencial... E sempre na procura de novos destinos e novas metas onde chegar...

(Foto de @cpbarros Instragam)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Keep calm and support Ukraine!

Porque eu ainda sou do tempo da antiga União Soviética, da guerra fria, da Alemanha dividida!
Porque eu festejei a queda do muro de Berlim, a dissolução da antiga União Societica, o fim da guerra fria!
Porque felizmente vivi muito depois da II Guerra Mundial, mas infelizmente acompanhei as atrocidades cometidas na guerra dos Balcãs, e foi aqui mesmo ao nosso lado e não assim há tanto tempo!
Por tudo isto... Keep calm and support Ukraine.

terça-feira, 15 de abril de 2014

O Estado Social .... Esse bicho papão.....

Há muito tempo que me apetece dar a minha visão sobre aquilo que acredito que deva ser o Estado Social!
Dentro da social democracia de Sá Carneiro, talvez  dado a vivência desta crise, me tenha aproximado  muito mais do neo-liberalismo econômico e social. Poderá ser simplesmente  puro egoísmo meu, de me ver pagar e continuar a pagar através do pagamento de impostos (porque de facto é assim que tem que ser) e a usufruir muito pouco do dito Estado Social, não porque este não exista (e por favor calem-se as vozes do contra, e olhem para países  desenvolvidos, como os EUA, onde de facto o conceito de estado social é praticamente inexistente, e comparem as nossas regalias fase a um americano), mas porque simplesmente na verdade  usufruo muito pouco dele, talvez por puro snobismo meu!
Acredito sim numa social democracia, justa, equilibrada, longe do conceito de um estado social socialista, que nos deixou onde estamos hoje! E agora que as contas estão praticamente na ordem, não deveríamos todos reflectir para onde vamos e o que queremos? 
De toda esta crise e reformas, só fica a amargura de não ver acontecer uma reforma estrutural e justa, do dito Estado Social ( e atenção que reforma estrutural não significa terminar com ele, significa apenas torná-lo socialmente justo e sustentável!). Mas a culpa e o apontar o dedo não é ao governo, ou somente a este... O apontar o dedo é principalmente à oposição, e ao oportunismo político destes, e o não querer assumir políticas e posições que todos sabemos serem necessárias.
Para todos os que me vão criticar e apontar o dedo, pelos meus pensamentos neo-liberais, deixo só a seguinte questão: se tivermos um pobre com fome junto a um rio cheio de peixes, é melhor dar-lhe o peixe ou ensina-lo a pescar?

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O poder subestimado do silêncio!

O silêncio tem um poder que é muitas vezes subestimado! E nada melhor que nos remetermos ao silêncio como reposta a uma clara e injusta agressão para deixarmos completamente desfeito aquele que verbalmente nos tenta agredir! 
O debate político nacional tem se tornado nos últimos tempos mais numa troca de ofensas no que numa discussão construtiva de ideias, mesmo respeitando os ideais de cada um dos intervenientes. 
Acho que isto demonstra, e não, não estou a ser partidária, o claro desespero da nossa oposição, pois nunca, nunca acreditaram que seria possível que o programa de assistência de que fomos alvo tivesse o desfecho optimista que estamos a ter. 
E dentro desta oposição, ainda temos aquela oposição demagógica, daqueles que são e serão sempre do contra, daqueles que verbalizam decisões e opções impensáveis (simplesmente porque lá no fundo sabem que nunca terão que governar a nação). E quando verificam que isto já não resulta passam ao direto e gratuito insulto!
Todos nos recordamos, ou não, do triste episódio na Assembleia da República, onde o nosso Primeiro Ministro, tomou a sábia posição de responder com silêncio ao insulto verbal e gratuito de uma senhora deputada do Bloco Esquerda. 
Pena apenas que a senhora deputada em questão não conhecesse a fala de Dalai Lama! Talvez também assim se tivesse remetido ao silêncio, ao invés de continuar a gritar! Talvez assim o triste episódio passa-se rápido! 
É verdade, debate democrático não é, nem pode ser o silêncio, mas claramente também não é, nem pode ser o insulto! E perante este ultimo a melhor decisão será sempre o silêncio!
Por isso meus caros, perante um qualquer e injusto insulto, respirem fundo e remetam-se ao silêncio! Não tem como correr mal!

terça-feira, 1 de abril de 2014

"I have me, myself and I"

Não. Não é verdade, é mesmo mentira do dia 1 de Abril.....
Porque nesta vida para além de nós, nós mesmos e nós novamente, existem uma série de pessoas que se vão  cruzando no nosso caminho, e nos vão enriquecendo a vida, porque com todos elas podemos e devemos aprender. 
E no fim, restam aquelas pessoas que de tão especiais que são, vão ficando, vão nos fazendo companhia. Pessoas com quem vamos rir, chorar, cair e levantar! Aqueles amigos com quem nós gostamos tanto de rir como de chorar... Aqueles amigos que nos  chamam muitas vezes à razão... Aqueles amigos com quem festejamos as nossas vitórias, aquelas mesmas que não queremos partilhar com mais ninguém....
E logo desde o princípio, a nossa família, os nossos pais, irmãos, avós e demais elementos, que têm aquela capacidade irracional e inexplicável de amor incondicional!
Mesmo procurando o egoísmo "i have me, myself and i", a verdade é que estar assim sozinho é a antítese da condição humana.