Mas o que inevitavelmente me consome as "entranhas" é o último parágrafo do artigo publicado no Jornal "Público" sobre a dita lista, que passo a citar, "De acordo com a Forbes, cerca de 5% das empresas têm mulheres no cargo de presidentes executivas e pelo menos catorze ocupam actualmente o cargo de chefes de Estado. ".
Estou longe de ser feminista. Mas acredito acima de tudo no direito à igualdade, nomeadamente no direito à igualdade de oportunidades, independentemente do género! A individualidade natural e bela que existe no ser mulher e no ser homem, não pode ser apanágio de diferentes oportunidades, simplesmente justificadas com a diferença no género.
Acredito na naturalidade com que identificamos as diferenças individuais entre o género feminino e o género masculino. Mas também quero ver essa naturalidade aplicada a quando da tomada de opções e escolhas. E que estas sejam baseadas na qualidade inerente a cada indivíduo, independentemente do seu género.
Simplesmente por isto, sou contra as ditas "cotas" e me recuso a festejar o dito "dia da mulher"...
Já caminhamos muito no sentido da igualdade de oportunidades, pelo menos no dito mundo ocidental moderno e desenvolvido. Mas ainda aguardo pacientemente pelo dia em que estes números se igualem, e que finalmente deixe de ser noticia o facto de uma mulher ser chefe de estado ou CEO.
Ai o longo caminho que ainda temos para andar......